O Ayuntamiento de Coana, é um município Espanhol, pertencente à província das Astúrias, comunidade autónoma das Astúrias. Possui cerca de 66km2 de
área e cerca de 3300 habitantes.
O município limita com o mar Cantábrico,
o rio Navia e com os municípios de: Boal, Navia, Villayón e El Franco.
É um dos municípios que fala o eonaviego
(galego-asturiano).
O relevo do município é
fundamentalmente determinado pela sua posição nas margens do mar Cantábrio e do
rio Navia. Os pontos mais altos do concelho são os seguintes: Pico Jarrio (365m), Pico Abara (541m), Serra da Vidrosa (641m), Pico da Águia
(575m) e o Cordal de Coana (742m)
Historicamente os primeiros
vestígios de presença humana no município de Coana, datam do Paleolítico.
O território insere-se na extensa demarcação entre os rios Eo e Navia, que Afonso
VII cedeu ao bispo de Oviedo em 1154, para terminar com as disputas
entre Oviedo e Lugo. Até ao século XVI o município manteve-se sobre
regime bispado, até à separação de bens eclesiásticos, decretado por Felipe
II, permitiu redimir o território em 1583.
O município possui 3 praias:
- Praia de Arneles: Com cerca de
150m, com acesso pelas localidades de Ortiguera
e Foxos;
- Praia das Foxos: Pequeno areal
com cerca de 110m de extensão, localizado na margem esquerda da foz da ria de
Navia;
- Praia de Torbas.
O brasão pode ser definido
como: Escudo esquartejado. Primeiro quarto, cruz dos anjos, em
ouro e pedras preciosas, acompanhada de dois anjos ajoelhados; Segundo
quarto, torre, com ameia com uma águia no topo e um chifre sobre
ela, em cada lado do castelo uma palmeira; Terceiro quarto, torre com
duas espadas, uma de cada lado; Quarto quarto, nas ondas três patos.
Ao cimo coroa real fechada.
A nível gastronómico é possível
provar diversos pratos, uma vez que é um município com mar e serra. Destaca-se:
favas com ameijoas, berbigão empanado, favas com javali ou pescada com
batata frita. Na doçaria destaca-se o arroz doce, vieira, frixuelos, requeijão ou o
típico queijo de Abredo com
compota de maçã.
Do património destaca-se:
- Castro de Coaña: Os castros
foram povoações fortificadas, que concentraram a população destas regiões
durante os séculos anteriores à invasão romana. O castro de Coaña é o mais
popular de todos os castros conhecidos nas Astúrias, graças à sua precoce
descoberta e à grande área escavada ao longo de quase 200 anos de intervenções
arqueológicas. Desde 1993, o castro dispõe de uma aula didática, onde
mostra a evolução da cultura castreja, desde a sua origem até ao contacto com o
mundo romano, altura em que a exploração do ouro teve um papel decisivo na
história destas vilas.
- Castro Mohías: Declarado em 2014
como Bem de Interesse Cultural. O castro estende-se sobre um planalto
onde foram exumadas cerca de 20 cabanas, está protegido por 3 fossos escavados
na rocha e uma muralha, foi ocupado durante os séculos I-II;
- Estrela Discoide: Está associada ao mundo dos
castros sendo um bloco de granito de uma peça. Possui vários signos borrados,
distribuídos em linhas no grande disco da peça, foi declarada Monumento
Nacional;
- Teleférico: Teve como função durante a década
de 50 transportar materiais desde o porto de El Espín até Salime, para
a construção da albufeira de Grandas.
Atualmente está a tentar ser recuperado como atração turística.
- Hórreos, Paneras e
Cabazos: São edificações construídas em carvalho, castanheiros,
ardósia ou tijolo, utilizadas para armazenar grãos e outros produtos agrícolas;
- Moinhos de Água;
- Igreja de Santa Maria de Cartavio;
- Igreja de Santa Maria de Coana;
- Igreja de Santiago de Folgueras;
- Igreja de San Martin de Mohías;
- Igreja de São João de Trelles.
O meu muito obrigado ao Ayuntamiento de
Coana.
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