Junta de Freguesia d São Domingos de Benfica (POR - Lisboa - Lisboa)
Etimologicamente
ninguém tem certezas da origem do nome. Rezam memórias que a freguesia já
poderia existir no séc. XIII. Contudo possui as suas origens ligadas a uma
lenda. D. João I doou à ordem religiosa dos dominicanos os terrenos onde
em tempos se ergueu o palácio conhecido por Paço de Benfica, morada de
verão de todos os reis, desde D. Dinis. Segundo a lenda, D. Dinis ao
visitar o local, sublinhou a sua beleza natural afirmando: “aqui bem-fica o
convento”.
O brasão pode
ser definido como: Escudo de prata, laranjeira arrancada de
verde, frutada de ouro, ladeada por dois pavões, realçados a ouro, chefe
gironado de prata e negro de oito peças, tendo uma cruz flordelisada
sobreposta a tudo, entrecambada destes esmaltes.
A nível de
património destacam-se:
- Mata de São Domingos de Benfica: Possui cerca
de 10hectares;
- Teatro Thalia: Construído em 1825, foi
reedificado e renovado em 1842, segundo o projeto do arquiteto Fortunato
Lodi. Foi inicialmente pertença de Joaquim Pedro Quintela, 1º conde de
Farrobo. Apesar da sua pequena dimensão, foi um dos principais teatros
lisboetas do séc. XIX, onde atuaram grandes figuras do panorama musical dessa
época;
- Quinta das Campainhas;
- Bairro Grandella: É um bairro operário, da primeira
década do séc. XX, mandado construir por Francisco de Almeida
Grandella, para alojar as famílias dos empregados dos Armazéns Grandella de
que era proprietário. A organização do bairro traduzia a posição dos moradores
nas empresas, sendo as casas com entrada pelas ruas exteriores do bairro
destinadas aos empregados de categorias mais baixas e as com acesso a partir da
rua central aos das categorias mais elevadas. Em 1984 foi classificado
como Imóvel de Interesse Público;
- Palácio do Beau-Séjour: Construído em 1849
pela Viscondessa da Regaleira, na Quinta do Beau-Séjour, juntamente com jardins
elitistas ao estilo romântico parisiense. Em 1996 foi classificado
juntamente com a quinta como Monumento de Interesse Público, atualmente
funciona o Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa;
- Palácio Fronteira: Construído em 1671, como pavilhão
de caça para João Mascarenhas, 1º Marquês de Fronteira. Desde 1982
está classificado como Monumento Nacional;
- Quinta da Alfarrobeira;
- Capela dos Castros: Está inserida na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e foi mandada construir em 1644 por D. Francisco d Castro, com o propósito d albergar o panteão da sua família;
- Museu Nacional da Música.
O meu muito obrigado à Junta de
Freguesia, bem como ao Sr. Presidente José da Câmara.
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